exposições
Jardins Telúricos / 2022
Esta exposição contempla uma série de jardins expandidos, criados por cinco artistas integrantes do grupo Farol 81 e expressos na forma de desenhos, monotipias, fotografias, vídeos, objetos e instalações. Jardins imaginários ou ditos reais coexistem em seus tempos, presente, passado e futuro em conexão com o estado de uma natureza viva. A mostra é uma interrogação indelével sobre a chamada humanidade e sua relação interespécie, o cultivar e o moldar o corpo, os mistérios da vida e as possibilidades de existir de diferentes modos.
As cinco artistas-jardineiras, Rosana Torralba, Valéria Scornaienchi, Vane Barini, Vani Caruso e Vera Figueiredo, com suas expressões artísticas, ocupam este espaço expositivo da Casa de Eva e selam um convite à reflexão saborosa sobre a vida em seu estado de metamorfose, de nascimentos e renascimentos.
Buscando relações entre as vibrações internas e invisíveis do universo vegetal com o artístico, as artistas recriam “mundos-jardins” e oferecem ao público uma viagem telúrica embebida por “pensamentos-jardins”, na qual as obras visuais se amalgamam com plantas, folhas, cascas e, sobretudo, com o tempo e a memória dos jardins.
Afinal, como escreve Emanuele Coccia, “A vida é sempre a reencarnação do não vivo, a bricolagem do mineral, o carnaval da substância telúrica do planeta – Gaia, a Terra – que não para de multiplicar suas faces e seus modos de ser, na mínima partícula de seu corpo díspar, heteróclito. Cada eu é um veículo para a Terra, uma nave que permite ao planeta viajar sem se mover”.
fabiana bruno
2020 Exposição Virtual – Possíveis Territórios do workshop sobre LIVRO DE ARTISTA no Subsolo
Nesta minha obra de arte há a apresentação da LINHA de algodão e desenho como estruturante e fundamental da linguagem, sobreposições de linhas sobre o papel enquanto cartografia construída, conversa entre a linha desenhada e a linha de algodão, seguindo o percurso da agulha no papel . Além do que é constituído e do que ele constrói, da forma resultante dessa ação, o que me interessa na atividade de usar a linha de costura envolve a questão do feminino, e da ancestralidade.
2019 Instalação : Dobra, redobra , desdobra...
Tote – Espaço Cultural
No tempo tudo se dobra, redobra, desdobra. Para descobrir um movimento já existente é preciso seguir a história da dobra. Não há uma essência, mas sobretudo um traço. O traço já vivido, o que será vivido, e o que irá ao infinito...
Registros: Tácito e Rosana Torralba
vestígios da exposição
2018 Entre o vento e a liberdade
SUBSOLO – Laboratório de arte – Campinas
A liberdade com que Vani Caruso experimenta o desenho, extrapola a simples e literal representação desta modalidade já que a artista conecta em outros suportes, as diferentes séries de obras na exposição entre elas e entre o espaço expositivo de forma adirecional. O som do vento traça sensorialmente as linhas imaginárias e presenciais que se dispersam pelo recinto expositivo e nos conduz ao infinito do dizível.. A lucidez dos fluxos, sugeridos e materializados cromaticamente pela alma dos desenhos, em sobreposição ao traço transferido às paisagens, onde a linha transborda energia em construção de tempo e espaços de liberdade para um ponto de vista particular vindo do traço da metáfora. Andrés I.M.Hernandéz
2018 Sobre isso que acontece todos os dias
Galeria Conviv’Art – UFRN – Natal
As imagens refletem sobre o cotidiano individual transferido por procedimentos artísticos; assim a artista faz de suas vivencias manifestos artísticos de contundente força conceitual e visual. O processual aparece, também, na metáfora de acompanhar e catalogar momentos diários do ir e vir da mãe e na afetação recíproca do fazeres da mãe, o ritual do rezo e do registro e inserção deste como obra de arte. A afetação sensorial aparece também como processo: ritual, registro e transformação em obras de arte e a reação do público.
Andrés I.M.Hernandéz
2018 Da série- Paisagem 50º SAC – Salão de Arte contemporânea – Piracicaba
2018 Da série - Paisagem XXV Salão Curitibano de Artes Visuais – Curitiba
… não posso deixar de… 2017
Com o coletivo FAROL 81, no AT[AL] 609
Série : O encontro entre as coisas Ver o mundo tendo como gêneses um ponto, e através dele se formam as linhas, como encontro entre as coisas, a expressão material, o Traço; e como um acontecimento, algo abstrato, mental, a Vida.
Ver o mundo tendo como gêneses um ponto, e através dele se formam as linhas, como encontro entre as coisas, a expressão material, o Traço; e como um acontecimento, algo abstrato, mental, a Vida.
2017 [in]congruências expandidas
com o coletivo FAROL 81
Centro Provincial de Artes Plásticas y Diseño de la Habana Havana - Cuba
O fio que atravessa as vidas, assim como o fio que atravessa cada um dos desenhos são reais, pois brotam do encontro do cotidiano e permitem que tomem tantas formas quantos são nossas imaginações...